«Comuns»<br> arrasam Tony Blair
O primeiro-ministro britânico sofreu, na passada semana, dia 9, uma humilhante derrota na Câmara dos Comuns, onde, pela primeira vez desde que chegou ao poder há oito anos, a maioria trabalhista se dividiu permitindo a rejeição do polémico dispositivo da lei antiterrorista que propunha o alargamento de 14 para 90 dias do prazo de detenção sem culpa formada.
Na sessão, 49 deputados trabalhistas rebelaram-se contra o seu governo votando contra o projecto, que acabou por ser chumbado por 322 votos contra e 291 a favor.
Blair lamentou a decisão de parte da sua bancada, declarando não compreender que «as liberdades cívicas de um pequeno número de suspeitos de terrorismo» possam «passar à frente da liberdade cívica fundamental de se proteger do terrorismo».
Todas as restantes disposições do diploma foram aprovadas, designadamente a que criminaliza os actos de «glorificação» do terrorismo.
Na sessão, 49 deputados trabalhistas rebelaram-se contra o seu governo votando contra o projecto, que acabou por ser chumbado por 322 votos contra e 291 a favor.
Blair lamentou a decisão de parte da sua bancada, declarando não compreender que «as liberdades cívicas de um pequeno número de suspeitos de terrorismo» possam «passar à frente da liberdade cívica fundamental de se proteger do terrorismo».
Todas as restantes disposições do diploma foram aprovadas, designadamente a que criminaliza os actos de «glorificação» do terrorismo.